foto: Reuters
Não foi um bom jogo de futebol, mas foi um jogo de futebol bom (porque ganhámos), aquele que teve lugar nesta noite chuvosa de domingo no António Coimbra da Mota.
O Sporting manteve a sua estratégia típica (4-4-2 losango) e, desta vez, apresentou-se com Abel, Ronny, Carlos Paredes e Romagnoli na equipa titular, o que se insere plenamente na estratégia de rotatividade de plantel que este Sporting 2006/2007 vem apresentando .
O nosso adversário apresentou-se com uma estratégia ultra-defensiva e com uma missão que assentava essencialmente na destruição de jogo no meio-campo defensivo e na tentativa de lançar contra-ataques, aproveitando a velocidade do ponta de lança Jones. Essa estratégia terá sido anulada durante a maior parte do encontro graças à nossa coesão defensiva (Polga, Tonel e Paredes estiveram bastante bem) mas, por vezes, e graças à passividade de um velho inimigo (Olegário), O Estrela ainda foi capaz de lançar alguns ataques, se bem que infrutíferos.
Apesar do domínio evidente do Sporting na primeira parte, não estávamos a ser capazes de criar oportunidades flagrantes e só quando o primeiro tempo estava quase a terminar é que Carlos Bueno esteve muito perto do golo, com um cabeceamento na sequência de um canto apontado por Romagnoli. Foi o prenúncio para o golo. Pouco tempo depois, João Moutinho marcou o canto e Tonel, muito oportuno, elevou-se entre os defesas do Estrela, fazendo assim o golo que fez o resultado. O golo apareceu numa altura chave do desafio, se não marcássemos na primeira parte, a segunda corria um sério risco de se tornar um martírio para os corações sportinguistas.
No segundo tempo, a palavra-chave foi Gestão. Gestão do resultado. Paulo Bento ainda lançou Carlos Martins para o lugar de Romagnoli, a equipa ganhou alguma velocidade no último sector do campo mas o número de oportunidades mantinha-se escasso.
Até ao final da partida, o jogo não foi bonito. Salvo algumas arrancadas de Abel e de Nani, o jogo foi essencialmente disputado a meio campo. O Estrela nunca apresentou quaisquer argumentos para alterar o resultado e o Sporting limitou-se a gerir o resultado.
Foi um jogo que valeu, essencialmente, pelo resultado. Conseguimos mais 3 pontos e, em vésperas de receber o Porto em casa, não deixámos fugir os nossos rivais nortenhos. Agora é esperar por essa jornada mas não esquecendo que durante esta semana, há Champions!
Uma última nota para Olegário Benquerença: Mesmo não conseguindo roubar em grandes lances, é incrível como este árbitro consegue tornar um jogo enervante. É inaceitável que Tony e Amoreirinha tenham acabado este jogo, tal foi a quantidade e a violência das faltas que fizeram (principalmente) sobre Moutinho, Nani e Liedson.
Olegário, cada vez mais, espelha a mediocridade da arbitragem portuguesa.
5 comments:
Não "conseguindo" roubar em gandes lances? Então ele queria roubar ao Sporting, mas não conseguiu?
O Olegário a querer roubar o Sporting? Onde é que foste buscar essa ideia!? ...
Assumindo que o Olegário está metido no "sistema" até as orelhas, porque é que haveria de querer prejudicar o Sporting mais do que os outros clubes que não estejam no sistema?
Meu caro, se fosses sportinguista saberias bem como são as arbitragens do senhor Olegário quando o nosso clube é envolvido. Se é “sistema” ou se lhe está no sangue, isso já não sei, mas que ele gosta muito de errar nos nossos jogos, isso gosta, e sempre para o outro lado. Ontem teve azar, não houve lances capitais onde ele pudesse influenciar.
Seja como for, a jogar assim não ganhamos nem ao Bayrn nem ao Porto. Foi um jogo muito fraquinho...
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