Sporting 3 - Sp. Braga 0: Tranquilidade

foto: Reuters

E eis que na semana em que o vídeo fedorento do Paulo Bento esteve ao rubro, o Sporting consegue uma vitória com toda a tranquilidade. O Braga raramente chegou à baliza defendida pelo Ricardo, e arrisco a dizer que em termos de ocasiões de golo, não teve mesmo nenhuma.

O Sporting entrou em campo com um bom ritmo atacante e chegou ao golo aos 13 minutos, Farnerud cruzou na direita e Luís Filipe, com as costas marcou o primeiro autogolo da noite. O Sporting podia ter dilatado a diferença pouco depois, mas um cabeceamento de Tonel encontrou o poste esquerdo da baliza de Paulo Santos. Não marcámos, mas o Braga fez-nos o favor de marcar o seu segundo autogolo: Canto do lado direito e o central Nem cabeceou para o fundo das redes de Paulo Santos. O Sporting estava na frente com dois autogolos mas o papel do Alecsandro merece ser destacado, julgo que posso escrever que teve um papel decisivo em ambos os lances.

Para a segunda parte, Carlos Carvalhal decidiu mexer na equipa e certamente esperava que a sua equipa passasse a discutir o resultado, algo que não tinha feito nos primeiros 45 minutos. Felizmente para nós, a toada ofensiva do Sporting manteve-se, tal como o nosso domínio das operações. Aos 54 minutos aconteceu uma situação triste, Yannick Djaló e Paulo Santos chocaram, houve muito burburinho na área e seguiu-se uma sequência de acontecimentos pouco habitual em Alvalade. Paulo Santos não gostou da insistência de Yannick no lance e não hesitou em pedir-lhe justificações, o modo como o fez não foi propriamente o mais doutrinal e a consequência foi um estádio em polvorosa a assobiá-lo. Aqui Paulo Santos cometeu um erro crasso: Respondeu à Juve Leo. Seguiram-se vários minutos que certamente terão sido penosos para o guarda-redes formado em Alvalade. Acabou tudo em bem porque, por volta do minuto 75, quando a Juve Leo lembrava a paragem cerebral que o Paulo Santos teve em 1993/1994 com um “E quem não salta é lampião”, o guardião bracarense…saltou! Apesar desse momentâneo mas hediondo passado, sempre gostei do Paulo Santos por isso ainda bem que a sua reacção ao lance com o Yannick tenha sido só mesmo por causa do calor do momento e da violência do lance.
Pelo meio, o Sporting chegou ao 3-0 através de um cabeceamento de Alecsandro na sequência de um canto apontado por Tello na esquerda. Foi o coroar de uma exibição que esteve longe de ser brilhante, mas que valeu pelo resultado contra um (quase) sempre incómodo Braga. Voltámos às vitórias e isso é que conta.
FORÇA SPORTING!